ESTUDAR MEDIUNIDADE NÃO É PECADO

Os curandeiros, as pitonisas, os grandes médiuns de todos os tempos, em sua grande maioria, eram pessoas que possuíam grandes poderes magnéticos e que deles faziam uso; alguns detinham essas possibilidades em si e só por si, outros, entretanto, precisavam da interferência de Espíritos. Mas quando analisamos o fenômeno pela ótica proposta por Allan Kardec, tanto não há o que seria o magnetismo puro como, enquanto empregando pessoas para as manifestações, também não existe a ação espiritual absoluta. A partir do momento em que há intervenção magnética e espiritual, o fenômeno mediúnico se faz presente.

 

Dividir os fenômenos em inteligentes e físicos foi o caminho que Kardec empregou para distinguir os principais níveis entre a relação: físico e espiritual.

 

Os fenômenos de cura, de uma forma muito especial, estão qualificados como de efeitos físicos, exatamente por trazerem em si a força da alma (anímica ou animal) do manifestante.

 

Chamado de fluido vital, essa “força da alma” é tanto a essência como o transporte dos elementos curadores.

 

Os magnetizadores costumam possuí-lo de forma muito consistente, porém não como quem tem dele, o fluido vital, um depósito em si, mas como quem pode usiná-lo, transubstanciando seus elementos psi-orgânicos em força de vida, vida estuante, que tanto pode gerar alívios como curas. Todavia, há fluidos vitais que são por demais densos e precisam, em variadas circunstâncias, ser mais refinados; para isso, a união deste com os fluidos advindos dos Espíritos se torna de um valor imenso, enriquecendo sobremaneira os efeitos do magnetismo prático. É quando se tem, em sua mais força, o chamado efeito mediúnico de cura.

 

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